A Defensoria Pública do Estado participou, nessa terça-feira, 15, da 2ª Rodada de Conversa com o moradores dos Flexal de Cima e Flexal de Baixo, a fim de ouvir os moradores sobre o que pensam para o futuro da comunidade tão afetada de forma indireta pelo afundamento do solo, causado pela mineradora Braskem.
A conversa foi promovida pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, juntamente com o município de Maceió, a pedido dos moradores, após recomendação do defensor público e coordenador do Núcleo de Proteção Coletiva, Ricardo Antunes Melro, que destacou a necessidade de todos ouvirem a comunidade sobre seus anseios e consultá-la sobre os projetos para a localidade e sobre o desejo de realocação.
“A Braskem não recebeu voto popular para decidir políticas públicas para a região. Quem tem legitimidade é a prefeitura e ela disse, em alto e bom som, que defende o direito de realocação e indenização para os moradores que desejarem. O fato é: se existem projetos que tornarão a região excelente para morar, inclusive com o retorno do comércio, eles devem ser apresentados aos moradores e aprovados por eles. Ponto. É o mínimo que se espera nessa situação. E se eles não aprovarem, que sejam devidamente indenizados”, informou Melro.