A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) garantiu um tratamento domiciliar (home care) para bebê de cinco meses diagnosticado com Síndrome de Pfeiffer. Após a decisão judicial, proferida na semana passada, a criança foi transferida do Hospital Geral do Estado (HGE) para casa, no município de Porto Real do Colégio, onde receberá todos os cuidados necessários. O caso é acompanhado pela Defensora Pública Daniela Protásio dos Santos.
De acordo com laudos médicos, a criança necessita de suporte domiciliar contínuo, que deve incluir fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional, além de acompanhamento por oftalmologista pediátrico, geneticista e neurocirurgião. O tratamento também inclui medicações específicas e uma dieta enteral.
Na ação, a Defensoria Pública demonstrou que o tratamento domiciliar é essencial para o bem-estar da criança, oferecendo um ambiente mais seguro contra infecções hospitalares e sendo mais eficiente para o manejo de seu quadro clínico delicado. Além disso, o atendimento em casa permitirá a integração da criança com seus familiares, proporcionando maior qualidade de vida.
A Síndrome de Pfeiffer é uma condição genética rara caracterizada pela união prematura dos ossos da cabeça durante a gestação, o que leva ao desenvolvimento de deformidades na cabeça e na face. Outra característica da síndrome é a fusão dos dedos das mãos e dos pés do bebê.