DPE/AL e MPE/AL recomendam às operadoras de planos de saúde que informem claramente aos seus usuários sobre cobranças extras relacionadas ao reajuste adiado em 2020

Órgãos oficiaram Unimed Maceió, Bradesco saúde, HapVida, Amil, Ami, Medvida, SulAmerica Saúde e Smile, no começo desta semana

 

Em recomendação conjunta, a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) e o Ministério Público do Estado Alagoas (MPE/AL) recomendaram às operadoras de planos de saúde que informem, com clareza, a todos os seus usuários sobre os valores extras cobrados como forma de recomposição dos reajustes, que estiveram suspensos entre os setembro e dezembro de 2020. 

 

O tempo de paralisação dos reajustes por variação anual e mudanças de faixa-etária foi determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em agosto do ano passado, em decorrência da pandemia provocada pelo Sars-Cov-2 (Novo Coronavírus).

 

Ainda, em novembro do mesmo ano, a ANS, informou às operadoras como deveriam ser realizadas as recomposições dos ajustamentos e sobre a necessidade de passar tais informações, detalhadamente, aos seus usuários. No entanto, passado o período de suspensão, diversos usuários relataram à DPE/AL e ao MPE/AL, que as operadoras não têm cumprido com as determinações da ANS, deixando de informar com clareza sobre valores e o número da parcela, relacionada a cobrança da recomposição do período suspenso, no ano passado.   

 

O documento, assinado pela defensora pública Norma Suely Negrão, do Setor de Defesa do Consumidor da DPE/AL, e o promotor de Justiça Max Martins de Oliveira e Silva, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital, foi enviado na última segunda-feira, 25, para as operadoras Unimed Maceió, Bradesco saúde, HapVida, Amil, Ami, Medvida, SulAmerica Saúde e Smile. As instituições determinaram prazo de três dias úteis para que os oficiados apresentem respostas, informando sobre as medidas adotadas.