O coordenador do Núcleo de Direitos Coletivos da Defensoria Pública do Estado, o defensor público Fabrício Leão Souto, inspecionou, na manhã dessa quinta-feira, 6, o funcionamento, equipamentos e serviços ofertados pelo Hospital Geral do Estado (HGE), principalmente no que se refere à superlotação em corredores e na Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica (UTI Pediátrica). A vistoria foi acompanhada pelo diretor-geral do Hospital, Paulo Teixeira, e demais membros da direção.
Durante a fiscalização foi constatada que as áreas de cardiologia e cirurgias ortopédicas, em alguns procedimentos, estão suspensas ou sendo executados em leitos de retaguarda fora da Instituição, quando antes eram realizadas na unidade de saúde. Além do mais, o defensor público cobrou, mais uma vez, celeridade nas transferências de pacientes com câncer, que se encontram internados no HGE, e solicitou que equipe médica aprimore a comunicação e a clareza na orientação aos familiares e pacientes que necessitam de tratamento paliativo nos locais de referência.
“Estamos muito preocupados e iremos acompanhar de perto as áreas de cardiologia, por exemplo no tocante ao quantitativo de stents, insuficiente para os casos que não sejam infarto agudo do miocárdio e também as cirurgias ortopédicas chamadas de ‘segundo tempo’, em que controlam os danos imediatos como fraturas expostas, mas depois tem de encaminhar para os leitos de retaguarda em outros locais, como Coruripe, Santa Casa, Veredas e isso gera alguma demora”, destacou Fabrício Souto.
A situação constatada pela Defensoria Pública será encaminhada, através de ofício, à Secretaria de Saúde do Estado (SESAU), ao mesmo tempo em que cobrará informações mais detalhadas sobre os serviços.