Os defensores públicos dos núcleos da Fazenda Pública – Sessão de Saúde e de Direitos Coletivos e Humanos da Defensoria Pública do Estado participaram, nesta sexta-feira, 25, do Fórum de Judicialização em Saúde, realizado ontem e hoje, no Hotel Jatiúca. O evento, que é voltado para membros da Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, Ministério Público, OAB e profissionais da área médica, é promovido pela Cooperativa Sicredi e o Poder Judiciário de Alagoas com objetivo de discutir as causas, consequências e soluções para a judicialização da saúde no Brasil.
Pela Defensoria Pública, como conferencista, fez o uso da palavra o defensor público e coordenador do Núcleo de Direitos Coletivos, Fabrício Leão Souto.
'Vimos demonstrar em números que a Judicialização é claramente consequência da desorganização do SUS, e não sua causa. É preciso tratar a sério a realidade e combater essa inversão perversa. Não podemos aceitar que a discussão sobre Judicialização continue sendo estigmatizada, quando na realidade falta desde hemograma a fio de sutura em alguns hospitais e as nossas ações coletivas são nitidamente estruturantes, feitas com o propósito de colaborar com o SUS, criar fluxo e regulações, bem como prevenir as descontinuidades rotineiras. Judicializamos com grande responsabilidade, fundados em pareceres técnicos do NIJUS e demais órgãos técnicos, e essa via é a única e última esperança de muitos que se não fosse essa atuação, estariam desassistidos no corredor da morte',informou.