A insalubridade do local foi constatada pela Defensoria Pública em vistoria realizada no final do ano passado. Em resposta a ofício, o Município garantiu que a reforma do Posto começaria em março deste ano, no entanto, segundo o grupo, mudança foi suspensa por tempo indeterminado
A Defensoria Pública do Estado convocará representantes da Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura de Maceió para discutir as providências a serem adotadas pelos entes públicos municipais para mudança e reforma do Posto de Saúde Rosane Collor, situado no bairro Clima Bom.
Na manhã desta terça-feira, 03, uma comissão formada por funcionários do Posto de Saúde Rosane Collor esteve na sede da Defensoria Pública do Estado, situada na Avenida Fernandes Lima, para denunciar a total falta de estrutura da unidade e solicitar o auxílio da Defensoria nas tratativas junto à Secretaria Municipal de Saúde para garantir as reformas e melhorias no local.
Durante a reunião, os funcionários apresentaram cópia do abaixo-assinado entregue ao Prefeito e secretário de Saúde de Maceió, em junho do ano passado, em que funcionários e moradores da região do Rosane Collor pedem providências para mudança da Unidade de Saúde para local provisório e início imediato das obras de reestruturação do posto.
De acordo com o grupo, o local onde o posto funcionaria provisoriamente, uma chácara no Clima Bom, foi alugada pelo Município há mais de seis meses, no entanto, a mudança para o novo local nunca foi realizada, tendo sido suspensa por tempo indeterminado, após vários adiamentos, sem nenhum motivo. Segundo o grupo, a mudança provisória e reforma da unidade foi anunciada pelo Município de Maceió em 2016.
A Defensoria Pública do Estado identificou os problemas estruturais do Posto Rosane Collor no final do ano passado, durante vistoria. Na época, o coordenador do Núcleo de Direitos Coletivos e Humanos da Defensoria, Djalma Mascarenhas, oficiou a Secretaria de Saúde e o Município solicitando informações e providências.
Em resposta, o Município informou que a mudança e início das reformas aconteceriam em março deste ano. De acordo com o defensor público, a Defensoria Pública estuda tomar as devidas medidas judiciais, caso não seja possível uma solução administrativa para a situação.