Programa Defensoria no Cárcere encerra atendimentos na Casa de Custódia da Capital

Mais de 250 presos foram ouvidos por defensores públicos nos últimos dois dias. Dois alvarás de soltura foram cumpridos

O Programa Defensoria no Cárcere encerrou sua primeira ação deste ano no Sistema Prisional Alagoano, na última quarta-feira (24). Em apenas dois dias, três defensores públicos, com o apoio de profissionais do Sistema Prisional e Balcão Cidadão ouviram 251 presos da Casa de Custódia da Capital, momento em que revisaram a situação processual e conheceram demandas cíveis dos encarcerados. 

“A ação transcorreu da forma esperada e possibilitou o atendimento de todos os presos assistidos pela Defensoria Pública, tanto na esfera criminal quanto na esfera cível. A estimativa é de que mais de 50 habeas corpus sejam impetrados nos próximos dias para que o Tribunal de Justiça reavalie as prisões mantidas em primeiro grau de jurisdição' explica a Coordenadora do Programa Andréa Carla Tonin.

Para a Chefe do Serviço Penal e do Sistema Prisional de Alagoas, Aparecida Marinho, o Programa contribui para a redução da superlotação do sistema prisional. “Temos uma questão recorrente de superlotação. Por isso, o Programa da Defensoria Pública é de extrema importância para o Sistema Prisional. Nas questões de políticas públicas, traz mais paz para o Sistema”, comentou.

Participaram da ação os defensores públicos Andréa Carla Tonin, Manoel Correia Neto, Daniela Damasceno e Marcelo Arantes.

Próximos passos

 

A próxima unidade a receber a Defensoria Pública do Estado será o Presídio Feminino Santa Luzia, na terceira semana de setembro. As ações do Programa acontecerão mensalmente nas unidades prisionais e contarão com a participação de defensores públicos das áreas cível e criminal.