Defensoria Pública promove seleção para estágio em Direito em Mata Grande e Quebrangulo

 

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) abriu inscrições para duas seleções de estágio em Direito, com vagas nas unidades localizadas nos municípios de Mata Grande e Quebrangulo. Os estudantes interessados poderão efetuar inscrição até dia 18 de junho, na plataforma concursos.defensoria.al.def.br.  

 

A seleção será realizada por meio da análise do histórico acadêmico do candidato. Durante esse período, os candidatos poderão consultar ou editar suas informações a qualquer momento.
 

Podem ser convocados estudantes que estejam entre o 5º e o 8º período do curso de Direito. A convocação poderá ocorrer ao longo do período de validade da seleção, que é de um ano. O estágio será presencial, com carga horária de 30 horas semanais. A bolsa de complementação educacional corresponde a um salário mínimo, acrescido de auxílio-transporte.

Instituições iniciam força-tarefa para fiscalizar escolas da EJAI em Maceió

Em ação conjunta, MPF, MP/AL, MPT e Defensoria visitam escolas da EJAI e relatam deficiências que serão cobradas da gestão municipal

 

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE), o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), o Ministério Público do Trabalho (MPT) deram início, nesta semana, a uma série de fiscalizações presenciais em escolas da rede municipal de Maceió que oferecem turmas de Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI). Ao todo, serão 40 unidades escolares visitadas nas próximas semanas.

 

Fiscalização – Na noite da última segunda-feira (7), a primeira inspeção ocorreu na Escola Municipal Padre Pinho, no bairro da Cruz das Almas, que atualmente conta com seis turmas de EJAI — três do primeiro segmento (equivalente aos anos iniciais do ensino fundamental) e três do segundo segmento (anos finais). Durante a visita, as instituições observaram aspectos como infraestrutura, alimentação, transporte escolar, materiais pedagógicos, condições de trabalho dos profissionais e permanência dos estudantes no ambiente escolar.

 

Entre os problemas identificados na unidade, chama atenção o fato de a sala de informática permanecer com os equipamentos encaixotados há quase quatro anos, por incompatibilidade com a rede elétrica existente. Também foi verificada a ausência de psicopedagogo no horário noturno, período em que as aulas da EJAI são ofertadas, comprometendo o suporte pedagógico aos estudantes e limitação às salas de multimeios e à biblioteca. Outro ponto crítico é a qualidade da água nos bebedouros e a falta de climatização nas salas de aula, que se tornam extremamente quentes à noite — com relatos de que, durante o dia, a situação é ainda mais insalubre para quem permanece na escola.

 

A promotora de Justiça Alexandra Beurlen destacou que educação de qualidade é um direito humano básico. “Estamos aqui para assegurar que o município cumpra esse dever com responsabilidade". O que foi complementado pelo defensor Isaac Souto: "Nossa prioridade é defender o acesso pleno à educação, sobretudo para jovens e adultos historicamente excluídos do sistema escolar".

 

Atuação conjunta – Cada órgão envolvido atua conforme suas atribuições legais. O MPF é responsável por acompanhar a correta aplicação dos recursos federais destinados à EJAI, como os repasses do Fundeb, PNAE, PDDE e Projovem. O MPAL verifica o cumprimento das políticas públicas municipais de educação e as condições estruturais e pedagógicas das escolas. O MPT fiscaliza a situação dos trabalhadores da educação, com atenção especial à prevenção do trabalho infantil e à evasão escolar. Já a Defensoria Pública busca assegurar o acesso, a permanência e a inclusão dos estudantes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade.

 

A atuação conjunta é coordenada pelo procurador regional dos direitos do cidadão, Bruno Lamenha (MPF), pela promotora de justiça dos direitos humanos, Alexandra Beurlen (MP/AL), pela procuradora do trabalho, Cláudia Soares (MPT), que é titular regional da Coordenadoria de Combate ao Trabalho Infantil e de Promoção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes, além do defensor público, Isaac Souto (DPE/AL).

 

O procurador Bruno Lamenha reforçou que "nosso foco é garantir que os recursos federais destinados à EJAI estejam chegando à ponta, com qualidade e dignidade para quem mais precisa". Já a procuradora do Trabalho Cláudia Soares destacou que a “atuação busca, para além de garantir o direito à educação de adolescentes, que é essencial para prevenir o trabalho infantil e a evasão escolar, voltar os olhos às condições de trabalho dos profissionais da área da educação, em especial para os riscos psicossociais relacionados ao grande número de adoecimentos por problemas de saúde mental”.

 

Após as visitas, será elaborado um relatório técnico conjunto, com base nas constatações feitas em campo, para subsidiar a cobrança de medidas corretivas e melhorias à Secretaria Municipal de Educação (Semed). Situações urgentes serão objeto de atuação imediata pelas instituições.

 

Aviso de Licitação: 900023 e 900024/2025

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS

AVISO DE LICITAÇÃO

A DPE/AL (UASG: 457697) torna pública a realização da seguinte licitação:

Pregão Eletrônico n° 900023/2025 - Objeto: Registro de preços para eventual e futura aquisição de material elétrico - Data e Horário da sessão pública: 25 de julho 2025 às 08:00 horas.
Pregão Eletrônico n° 900024/2025 - Objeto: Registro de preços para eventual e futura aquisição de tintas e acessórios - Data e Horário da sessão pública: 08
de agosto 2025 às 08:00 horas.


O edital pode ser retirado gratuitamente no sítio https://www.gov.br/compras/pt-br, maiores informações através do e-mail
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Maceió, 07 de julho de 2025.
Meliana Moreira Martin
Pregoeira

Bairros Santo Amaro, Levada receben os serviços da Defensoria Pública nesta semana

A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) promove mais uma etapa de atendimentos do programa “A Defensoria Vai Até Você”. Nesta terça-feira (08), a instituição realizará atendimento voltado à população em situação de rua, no Centro Pop II, localizado no bairro da Levada. Já na quinta-feira (10), a equipe atenderá no J. L. Liderança Comunitária, situado na Travessa Santo Amaro, nº 84, no bairro Santo Amaro. O atendimento é gratuito e acontece das 8h às 13h.

 

Durante as ações, serão oferecidas orientações jurídicas, consultas sobre o andamento de processos, triagem para ações cíveis e de família (como divórcio, guarda, pensão alimentícia, união estável, curatela, entre outras), além da emissão de ofícios para a segunda via de certidões de nascimento, casamento ou óbito.

 

Para dar entrada em uma ação judicial durante o evento, é necessário apresentar os documentos originais e cópias do RG, CPF, comprovante de residência (conta de água ou luz), certidão de nascimento ou casamento (nos casos de pensão ou divórcio) e, quando necessário, o nome e o endereço de testemunhas.

 

Mais informações podem ser obtidas gratuitamente pelo Disque Defensoria 129, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

DPE e MPAL entram com Ação Civil Pública por danos morais coletivos contra o Município de Maceió

As irregularidades no transporte escolar da rede municipal de ensino de Maceió, constatadas nos últimos meses, levaram a Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL) e o Ministério Público Estadual (MPAL) a ajuizar, nesta quinta-feira (03), uma nova Ação Civil Pública (ACP) contra o Município. A iniciativa busca garantir a reparação pelos danos morais coletivos causados aos estudantes e assegurar que violações semelhantes não voltem a ocorrer.

 

Na ação, as instituições solicitam à 28ª Vara da Infância e Juventude da Capital que o Município de Maceió seja condenado ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, que serão revertidos ao Fundo Estadual da Criança e do Adolescente. Também requerem que, no prazo de 30 dias, o Município seja obrigado a implantar um sistema eficaz e contínuo de fiscalização dos veículos escolares, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro e demais normas aplicáveis.

 

Segundo os órgãos, o descumprimento reiterado das ordens judiciais permitiu que crianças e adolescentes continuassem sendo transportados em veículos deteriorados, com graves problemas estruturais que comprometeram a segurança e afetaram diretamente sua dignidade, autoestima e bem-estar psicológico. Além disso, a ausência do serviço em diversas escolas obrigou muitos estudantes a faltarem às aulas, o que resultou na suspensão do benefício do Bolsa Família e agravou ainda mais a situação de vulnerabilidade dessas famílias.

 

A ACP é assinada pelos defensores públicos Isaac Vinícius Costa Souto e Lucas Monteiro Valença, e pelos promotores de Justiça Alberto Tenório Vieira e Alexandra Beurlen.